Cerca de duas centenas de jovens participaram, ontem, dia 14 de Maio, no Encontro de Tunas promovido pelo Centro Artístico Albicastrense. A animar a noite estiveram as três tunas - Artintuna Copitusa, Estudantina Académica de Castelo Branco e Tusald – Real Tuna Académica da Escola Superior Dr. Lopes Dias - que, desde finais de Janeiro de 2009, têm vindo a ensaiar com uma regularidade quase diária no CAA.
Sentindo-se em casa, as tunas entusiasmaram um público fã que gosta de ver os seus colegas de escola a marcar o ritmo do coração com as músicas que são típicas destas formações. No salão do CAA ouviram-se, também, canções típicas da beira como a “Maria Faia”, a “Toada Beirã, a “Marcha de Castelo Branco” e “Saudades da Beira”, canção esta símbolo dos albicastrenses.
A tuna da Escola Superior de Saúde foi quem abriu as “hostilidades” da noite e aqueceu o público, na sua maioria estudantes do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Sendo a única formação mista da cidade, a Tusald encheu o CAA com o seu espírito académico, alegria e musicalidade.
Seguiu-se a Artintuna Copitusa cujo reportório aposta sobretudo nas melodias e canções protagonizadas pelo génio da música popular portuguesa que foi Zeca Afonso. A tuna masculina da Escola Superior de Artes Aplicadas do IPCB acolhe alguns alunos dos cursos de música daquela escola e isso fez-se notar no rigor do compasso musical. A Artintuna Copitusa encheu de nostalgia os presentes e preparou-os novamente para a folia que foi protagonizada pela Estudantina Académica de Castelo Branco, também ela composta só por elementos masculinos. A noite ia avançando e o entusiasmo dos presentes ia em crescendo, com a Estudantina Académica a mostrar os seus dotes e os seus originais, nomeadamente “É por ti que eu canto” e “Amanhecer” que já são uns verdadeiros êxitos.
Para Presidente do CAA, António Camões, “esta foi mais uma noite mágica vivida na colectividade e um exemplo daquilo que esta direcção pretende para reanimar o Centro Artístico. Será com os jovens que o futuro do CAA se construirá e será com eles que a colectividade conseguirá sobreviver. Nesse sentido, é nossa intenção reforçar a parceria que temos com as tunas que desde Janeiro acolhemos com o objectivo de que o CAA volte a ser reconhecido como o local onde nascem e se desenvolvem novos movimentos artísticos”.
Sem comentários:
Enviar um comentário