António Reis, historiador e Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano-Maçonaria Portuguesa, participou no sábado, dia 2 de Outubro, na conferência "Associativismo Republicano", realizada na Biblioteca de Castelo Branco, e integrada nas comemorações do centenário da Republica e promovida pelo Centro Artístico Albicastrense.
António Reis considera que a implementação da República em 1910, aconteceu como “uma espécie de milagre laico” porque o Portugal daquela época não apresentava condições económicas, sociais, culturais e politicas para que “de repente surgisse no meio de uma Europa monárquica e imperial um regime como o republicano que espantou toda a Europa”.
Para o historiador a vitória da república num país como o Portugal de 1910 fica a dever-se a factores que actuaram conjuntamente: “por um lado a crise moral que a própria monarquia e os partidos monárquicos atravessavam; por outro, a força moral e entusiamo político dos republicanos. Esta última era sustentada por uma "miríade" de associações de carácter cultural, educativo e filantrópico, que foram sendo criadas por todo o país, entre as quais se incluem o CAA, e que iam difundindo o espiríto republicano
Para o historiador a vitória da república num país como o Portugal de 1910 fica a dever-se a factores que actuaram conjuntamente: “por um lado a crise moral que a própria monarquia e os partidos monárquicos atravessavam; por outro, a força moral e entusiamo político dos republicanos. Esta última era sustentada por uma "miríade" de associações de carácter cultural, educativo e filantrópico, que foram sendo criadas por todo o país, entre as quais se incluem o CAA, e que iam difundindo o espiríto republicano
É desta conjugação de factores que nasce a vitória dos republicanos “um verdadeiro milagre laico” insiste António Reis.
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