Cerca de três dezenas de pessoas assistiram à conferência “Que estratégias para o património da Beira Interior”, proferida pelo Arq. José Afonso, no passado dia 9 de Fevereiro, no Centro Artístico Albicastrense. A primeira do ciclo de “Conferências ao Centro” foi bastante animada tendo os participantes intervindo bastante questionando o conferencista e manifestando a sua opinião.
José Afonso começou a sua exposição fazendo um resumo histórico sobre as políticas de intervenção no património, iniciadas no final do século XIX, e que tiveram em Alexandre Herculano um grande defensor dos monumentos, concluindo que, na sua opinião, foi o ex-ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho quem, pela primeira vez, teve a estratégia mais correcta de desenvolvimento desta área cultural. Para o ex- director da Direcção Regional do IPPAR, só com Manuel Maria Carrilho houve uma perspectiva descentralizada na tomada de decisões sobre o Património o que dinamizou a chamada Economia da Cultura e permitiu que os monumentos ganhassem uma função útil à sociedade e aproximou os serviços das instituições e populações locais.
José Afonso referiu vários exemplos, nomeadamente Figueira de Castelo Rodrigo e Idanha-a-Velha, de intervenções globais que foram efectuadas programadas numa perspectiva faseada e integrada e que têm permitido aumentar de forma sustentada o número de turistas a usufruir do património aí existente. O arquitecto realçou ainda a criação de rotas, como a das Aldeias Históricas, e de lojas em museus e nos monumentos como exemplos de uma política correcta de animação património e de fomento da Economia Cultural, que hoje representa 7% do PIB mundial.
José Afonso não deixou, porém, de criticar “a política de património encetada pela ex-ministra da Cultura Isabel Pires de Lima a qual centralizou e burocratizou os processos de licenciamento de obras classificadas dentro de zonas de protecção”.
O actual Presidente da Delegação da Ordem dos Arquitectos Portugueses no Distrito de Castelo Branco considera fundamental que em matéria de património e do fomento da Economia da Cultura os municípios trabalhem em conjunto e passem, à semelhança do que aconteceu no sector da Educação, a elaborar uma “Carta Municipal do Património” e que a “definição de projectos e programas de intervenção no património seja realizada em rede, à escala regional”.
José Afonso começou a sua exposição fazendo um resumo histórico sobre as políticas de intervenção no património, iniciadas no final do século XIX, e que tiveram em Alexandre Herculano um grande defensor dos monumentos, concluindo que, na sua opinião, foi o ex-ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho quem, pela primeira vez, teve a estratégia mais correcta de desenvolvimento desta área cultural. Para o ex- director da Direcção Regional do IPPAR, só com Manuel Maria Carrilho houve uma perspectiva descentralizada na tomada de decisões sobre o Património o que dinamizou a chamada Economia da Cultura e permitiu que os monumentos ganhassem uma função útil à sociedade e aproximou os serviços das instituições e populações locais.
José Afonso referiu vários exemplos, nomeadamente Figueira de Castelo Rodrigo e Idanha-a-Velha, de intervenções globais que foram efectuadas programadas numa perspectiva faseada e integrada e que têm permitido aumentar de forma sustentada o número de turistas a usufruir do património aí existente. O arquitecto realçou ainda a criação de rotas, como a das Aldeias Históricas, e de lojas em museus e nos monumentos como exemplos de uma política correcta de animação património e de fomento da Economia Cultural, que hoje representa 7% do PIB mundial.
José Afonso não deixou, porém, de criticar “a política de património encetada pela ex-ministra da Cultura Isabel Pires de Lima a qual centralizou e burocratizou os processos de licenciamento de obras classificadas dentro de zonas de protecção”.
O actual Presidente da Delegação da Ordem dos Arquitectos Portugueses no Distrito de Castelo Branco considera fundamental que em matéria de património e do fomento da Economia da Cultura os municípios trabalhem em conjunto e passem, à semelhança do que aconteceu no sector da Educação, a elaborar uma “Carta Municipal do Património” e que a “definição de projectos e programas de intervenção no património seja realizada em rede, à escala regional”.
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